Só
"Fique de vez em quando só, senão será submergido. Até o amor excessivo pode submergir uma pessoa" Clarice Lispector
Penso que o que há de mais bonito na vida é o encontro entre almas amigas. Dá-se uma intimidade natural e vinculante. Contudo, até a entrega total 'pode submergir uma pessoa'.
É preciso, portanto, estar só, desatar os nós, libertar-se dos vínculos (mesmo que temporariamente), respirar o ar fresco, evitar o contato, buscar o centro, olhar o centro, sentir o centro. Como diria Clarice: "Hoje acordei com saudades de voar na imensidão de mim mesma".
Tudo isto me faz lembrar a bela canção:
"Pela paz do meu Espírito
Pelo sopro em minha vida
Abandono todo atrito
Abro as mangas da camisa
Deixo as meias e os sapatos
Que usei até aqui
Deixo os laços que desato
Nós, amarras, cadeados
Dou as costas para o Muro das Lamentações
Hoje as celas do Mar Negro abrem seus portões
Os poetas sacam liras para seus bordões
Hoje a luz invade o meu quintal aos borbotões
Não dou mais desculpas por meus passos
Amanheço e não reconheço mais meus traços
Trago as minhas penas para ver as graças
Agradeço e desamarro meus espaços
"Mahalab, Solar.
In: http://www.myspace.com/bandamahalab
É só. Boa noite aos que pretendem viajar na solidão do espírito.
Penso que o que há de mais bonito na vida é o encontro entre almas amigas. Dá-se uma intimidade natural e vinculante. Contudo, até a entrega total 'pode submergir uma pessoa'.
É preciso, portanto, estar só, desatar os nós, libertar-se dos vínculos (mesmo que temporariamente), respirar o ar fresco, evitar o contato, buscar o centro, olhar o centro, sentir o centro. Como diria Clarice: "Hoje acordei com saudades de voar na imensidão de mim mesma".
Tudo isto me faz lembrar a bela canção:
"Pela paz do meu Espírito
Pelo sopro em minha vida
Abandono todo atrito
Abro as mangas da camisa
Deixo as meias e os sapatos
Que usei até aqui
Deixo os laços que desato
Nós, amarras, cadeados
Dou as costas para o Muro das Lamentações
Hoje as celas do Mar Negro abrem seus portões
Os poetas sacam liras para seus bordões
Hoje a luz invade o meu quintal aos borbotões
Não dou mais desculpas por meus passos
Amanheço e não reconheço mais meus traços
Trago as minhas penas para ver as graças
Agradeço e desamarro meus espaços
"Mahalab, Solar.
In: http://www.myspace.com/bandamahalab
É só. Boa noite aos que pretendem viajar na solidão do espírito.
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