OAB-SP elabora anteprojeto para desenvolver educação

Caríssimos,
Transcrevo notícia publicada na revista Ensino Superior, Ano 10, n.º 127, de abril de 2009, com a intenção de divulgar e apoiar a proposta. Quem sabe, entre nós, haja alguém com influência adequada para apoiar o Anteprojeto?
Abraço,
Profa. Daniele Thiebaut
"Com a finalidade de captar e direcionar recursos privados à educação, a OAB-SP elaborou um anteprojeto que propõe a criação do Programa Nacional de Incentivo à Educação Infantil, do Ensino Fundamental, Médio e Superior (Pronie). A intenção é estimular, mediante incentivos, a participação de pessoas físicas e jurídicas para a adoção de políticas de ampliação dos investimentos, melhoria da qualidade e da rede de ensino do país, seja pública ou privada. O anteprojeto foi entregue ao ministro da Educação, Fernando Haddad, no dia 9 de março.
Segundo Custódio Pereira, diretor-geral das Faculdades Rio branco e presidente do Comitê da OAB-SP, que preparou o anteprojeto, a proposta é inovadora, prática e objetivoa. "É incrível que não haja até agora no Brasil uma lei que permita doações para a educação", diz. Embora reconheça que a proposta é inspirada na Lei Rouanet, Custódio destaca que o anteprojeto não compete com a lei de incentivo à cultura ou ao esporte. "É uma lei absolutamente necessária e temos que debater o assunto", afirma.
O presidente da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D´Urso, lembra que mesmo sendo uma área vital para o desenvolvimento, o país sofre com a lacuna de não possuir uma legislação específica que incentive doações à educação. "O anteprojeto vem suprir esse vazio, e garantir a captação de recursos privados no sentido de promover doações ou patrocínio de projetos educacionais. Precisamos atingir na educação o patamar de qualidade dos países mais avançados", pondera. As doações ou patrocínio diretos previstos pelo Pronie seriam destinados à construção ou ampliação de unidades escolares, ao financiamento de programas de atualização e aperfeiçoamento dos profissionais da educação escolar e à concessão de bolsas de estudo, entre outros objetivos."

Comentários

  1. Obrigado pelo repasse, Dani.
    O blogo está ótimo!
    Abração

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  2. Dani, Excelente conteúdo. Blog 10!!!

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  3. Uma questão foi levantada. Parece que, segundo este anteprojeto, as empresas deixam de arrecadar impostos diretamente para o governo em virtude do abatimento nos impostos de parte do capital investido na educação. Ainda assim, o anteprojeto me parece válido, pois há casos em que o patrocínio direto de pessoa física ou jurídica é essencial ao desenvolvimento do setor. Não vejo a questão apenas do ponto de vista dos impostos (ou melhor, do Governo), mas, fundamentalmente, do benefício à educação. Ainda que existam interesses inconfessáveis por parte dos proponentes. Se é que existem...

    Enfim, vale ou não a pena patrocinar a educação desta forma? O que acham?

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  4. Oi Note! Não tive acesso ao seu perfil. Mas acho que nos conhecemos, certo? Quem és tu?

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