Debussy, de novo

Claire de Lune, novamente. A música sempre me faz pensar nos dois movimentos maiores do coração humano: a amizade e o amor. Já falei sobre a amizade em outro post. Hoje, fico com o amor. Esse crescer de algo em nós, que não tem nome e a que de-nomi-namos amor.

Uma palavra é pouco demais para falar de tanta coisa. Esse "o que será que será" que se espalha do peito da gente, pra alma e pra mente, pro corpo todo e pra vida. Que vai e vem na respiração, nos gestos e nos atos. Essa dor e esse prazer imensos que intensificam a vida e dão sentido a ela, mesmo que não saibamos que rumos vai tomar, aonde vai nos levar.

Amor, simples quando chega. Complexo quando se esvai. Porque a verdade é que ele nunca se esvai, não é? Deixa a sua marca indelével. As vezes a gente até esquece que ela está lá. No entanto, basta o amor bater à porta novamente, que a gente reacende todas as indeléveis lembranças.

Contudo este post não pretende ser nada além do que é. Uma impressão de que o amor é um movimento intenso e ao mesmo tempo singelo, como Claire de Lune. Um movimento de vida, da vida, por vida. Que não se fecha em si, mas abre-se para muitas interpretações de amar.

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